Longe vão os tempos da Revolução Industrial, cujo momento áureo se situou próximo dos anos 1820 a 1840. É importante não esquecer este período da História, que tanta transformação trouxe ao mundo. É certo que focada na Indústria, esta revolução acarretou mudanças sociais, económicas e pessoais, impactando a vida da população, em várias áreas. A Revolução Digital, iniciada por volta de 1970/80 continua a expandir-se e promete ultrapassar o tempo, o impacto e os efeitos de outras revoluções anteriores.
Em 2015, numa entrevista sobre três décadas de internet, a rede global, o hipertexto e a navegação, o filósofo e sociólogo Pierre Lévy afirmou .”De qualquer maneira, a internet se expandiu mais rapidamente do que qualquer outro sistema de comunicação na história. No começo dos anos 1990, havia 1% da população mundial conectada. Uma geração depois, já eram 40%. Avançamos rapidamente para 50% e mais… Estamos apenas no começo da revolução do meio do algoritmo“.
Ou seja, ainda que tenham decorridos 50 anos, a revolução digital parece nem sequer ter chegado a meio do caminho.
Nunca, como nos nossos dias, a evolução tecnológica se fez sentir, de forma tão intensa e regular e falar sobre o futuro da tecnologia no mundo é quase como falar sobre o que irá acontecer amanhã ou na próxima semana. Isto considerando a velocidade a que tudo acontece.
Breve história da revolução tecnológica
Como referido, a revolução tecnológica começa no século XVIII, com a revolução industrial. Com a automatização e a mecanização da indústria, as transformações social, económica e pessoal das pessoas foram inegáveis.
No início do século XX, a revolução digital expande-se. O caminho começa com os primeiros computadores, passa pela internet e a sua crescente utilização e segue com as telecomunicações e a forma como nos comunicamos. Aqueles que questionaram o conceito de aldeia global, criado pelo filósofo Marshall McLuhan, na década de 60 do século passado, para descrever “um mundo em que todos estariam interligados numa cultura unificada através da tecnologia“, são hoje obrigados a repensar a sua posição. Ou talvez não? Até onde a tecnologia une e/ou separa os Homens?
A partir do século XXI, mais do que uma revolução digital, começa a ser introduzido o termo de Revolução de Informação, isto porque as tecnologias emergentes parecem estar a moldar o futuro da tecnologia global. Os avanços tecnológicos que se fazem sentir, em setores como a saúde, a educação, a comunicação e o comércio, estão a acelerar a globalização e a criar novas formas de trabalho e de interação social/humana.
Revolução Digital: os novos caminhos da revolução de Informação
Quando falamos de revolução digital ou de tecnologias emergentes, existem conceitos e termos, que embora recentes, não podem ser ignorados ou esquecidos. Estamos, sobretudo a referir-nos a:
- Inteligência Artificial (IA)
- Realidade Virtual (RV)
- Blockchain
- Criptomoedas
- Computação Quântica
Cada uma destas novas tecnologias e conceitos está a reformular a forma como o Ser Humano vive. Estes conceitos inovadores estão a redefinir a economia, a educação, a saúde e o modo de vida em geral. São conceitos tão transformadores que é possível identificá-los entre gerações, com muitas pessoas da população mais envelhecida a ficar numa espécie limbo, onde as “velhas tecnologias” já estão desatualizadas e sem capacidade (ou vontade) para acompanhar a velocidade ultrarrápida das transformações.
Note-se que, num artigo publicado no blog Sociologia Senatore, em 2016, podia ler-se que “quem não sabe mexer num computador está condenado a perder bons empregos”. Pois bem, passados oito anos, no Tecnoblog, pode ler-se “A geração Z já nasceu imersa num mundo digital. No entanto, relatos de professores e empregadores apontam que os mais jovens encontram dificuldade para usar o computador. A capacidade com oi o telemóvel é inegável, mas faltariam conhecimentos básicos de informática ao repertório”
A acreditar nestes relatos, o futuro da tecnologia não parece ser o mesmo, para as diferentes gerações. É certo que a Inteligência Artificial parece ser o cerne dos novos caminhos, A capacidade de processar grandes quantidades de dados, automatizar decisões e criar sistemas inteligentes irá, com certeza, moldar os próximos tempos.
A pergunta que podemos continuar a formular deve manter-se por muitos anos: “como será o futuro da tecnologia?”. Tentar uma resposta certa é a grande incógnita.
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