O peeling, que vem do inglês “to peel“, que significa descascar, é um procedimento que consiste na remoção das camadas superficiais da pele, através de métodos físicos ou químicos.
Este procedimento pode ser físico, realizado com instrumentos abrasivos, como cremes, escovas ou aparelhos; ou químico, utilizando em geral ácidos, que dissolvem as células mortas, estimulando a produção de colágeno.
“Existem peelings superficiais, médios e profundos. Os superficiais trazem menos descamação. Os médios penetram um pouco mais na camada da pele, formando geralmente uma pequena crosta. Quanto mais agressivo, maior a penetração e melhores serão os resultados de rejuvenescimento e renovação celular. No entanto, também aumentam as precauções que devemos ter.”, explica o Dr. Haryson Guanaes Lima, médico graduado pela Faculdade de Medicina de Jundiaí e diretor clínico do Órion Instituto Médico.
Principais benefícios
Realizado de forma cuidadosa e respeitadas as necessidades e limitações de cada paciente, o peeling reduz rugas e linhas de expressão, garantindo mais firmeza à pele. Também é capaz de clarear manchas, uniformizar o tom da pele, melhorar a textura, tornando a pele mais lisa, macia e com aparência mais jovem.
Para a pele acneica, pode ajudar a desobstruir poros, reduzir a oleosidade, reduzir ou prevenir o aparecimento de cravos e espinhas.
Cuidados após o procedimento
O peeling pode causar alguns efeitos colaterais, como vermelhidão, inchaço, descamação e sensibilidade da pele.
Após o peeling, é importante seguir as instruções médicas para cuidar da sua pele. Isso geralmente inclui o uso de protetor solar diariamente, evitar exposição ao sol e hidratar a pele com regularidade. Qualquer sinal diferente do esperado deve ser relatado ao médico.
Os riscos dos peelings
A escolha do peeling e os exames realizados antes do procedimento, para identificar se há contraindicações para aquele procedimento, deverão ser orientados por um médico, após avaliação clínica. Por este motivo, é importante que todo o procedimento seja acompanhado por um médico de confiança, com quem todas as dúvidas deverão ser solucionadas, bem como todas as suas orientações devem ser seguidas corretamente.
Peeling de Fenol: riscos e precauções
O peeling de fenol, bastante comentado atualmente em virtude de uma triste ocorrência na última semana, é um dos mais agressivos, explica o Dr. Haryson.
“Este procedimento pode apresentar cardiotoxicidade, nefrotoxicidade e hepatotoxicidade, causando danos para o coração, rins e fígado se não realizado por profissionais com competência e experiência suficientes. Por este motivo, deve preferencialmente ser realizado em ambiente hospitalar, sob sedação profunda, e com suporte adequando para atender uma possível intercorrência.“
Por este motivo, o Dr. Haryson alerta para a importância de realizar peelings sempre com médicos, que tenham formação adequada para saber quais repercussões cada tipo de procedimento pode trazer ao organismo e, a partir delas, solicitar e avaliar exames correspondentes. Também para saber identificar e corrigir corretamente qualquer intercorrência que possa surgir a qualquer momento.