Órgão do aparelho reprodutor e urinário masculino, a próstata é uma glândula do tamanho de uma noz, localizada logo abaixo da bexiga e à frente do reto. Entre suas funções estão: produzir parte do sémen e, durante a ejaculação, expelir o fluido que nutre, protege e transporta os espermatozóides desenvolvidos nos testículos.
Apesar de ainda ser um tabu, além de seu papel no sistema reprodutor, a próstata também pode ser estimulada durante o sexo e, assim, associada a sensações prazerosas para alguns homens.
Médico da área de Urologia do AmorSaúde, Adelmo Aires Negre explica que a glândula não tem uma relação direta com o prazer masculino, mas participa do processo de ejaculação durante o clímax sexual.
“A estimulação da próstata, elétrica ou através de toque e massagem, pode provocar ejaculação no homem ou gerar prazer, por ser uma região erógena cheia de terminações nervosas. Nesse caso, os músculos do assoalho pélvico desempenham um importante papel nesse complexo mecanismo”, destaca.
O Dr. Adelmo ressalta também que a aceitação do estímulo e a associação dele ao prazer são fatores individuais e que não podem ser considerados de modo genérico. “Isso varia de acordo com cada indivíduo e não depende de um mecanismo simplesmente físico, mas também de um entendimento das áreas de prazer identificadas de forma individual”, atesta o médico.
Dicas para obter prazer por meio do estímulo à próstata
De acordo com o profissional da área de Urologia, o primeiro passo para ter prazer em qualquer atividade sexual é sempre o diálogo e o consentimento, já que cada pessoa tem suas próprias preferências e limites.
Com base no consentimento inicial, o estímulo da próstata como fonte de prazer pode envolver massagens no períneo, beijos e carícias, além do contato com acessórios disponíveis em lojas especializadas, assim como o toque e a penetração anal.
“A estimulação da próstata deve ser de forma cuidadosa para evitar traumas e infecções, utilizando lubrificantes íntimos, de preferência, aquosos, e usando preservativo para evitar ISTs”, ensina o médico.