Harry Styles é um dos maiores nomes da música nos últimos tempos, os seus hits conseguem transitar entre diferentes gerações de fãs, dos que vieram lá de trás com ele na época do One Direction, até os mais recentes que começaram a acompanhar os trabalhos solo do cara – como eu. E um dilema que vem acompanhando o cantor britânico desde o começo da sua carreira é que se enrola em torno da sua sexualidade.
E na mais recente edição da revista Rolling Stone o cara vem falando sobre esse assunto, onde muitos críticos o acusam de “queerbaiting“, um termo utilizado para se referir a pessoas que se utilizam do estereótipo queer, mesmo sem ser, para conseguir atingir o público LGBT. O que ele rebate.
“Ás vezes as pessoas falam, ‘Você apenas se assume publicamente com mulheres‘, e eu acho que não me assumi publicamente com ninguém. Se alguém tira uma foto sua com alguém, isso não significa que você escolheu ter um relacionamento público ou algo do tipo.”
Ele aproveita ainda para fazer um paralelo ao falar sobre o seu novo filme My Policeman, que estreia em 4 de Novembro, no serviço de stream Prime Video.
No filme que se passa nos anos 1950 no Reino Unido, Harry Styles interpreta Tom, um policial que se apaixona por um museólogo chamado Patrick, desenvolvendo um relacionamento que é considerado ilegal na Ilha Britânica.
“É obviamente muito insondável agora, pensar, ‘Oh, você não poderia ser gay. Isso era ilegal’. Eu acho que todo mundo, incluindo a mim mesmo, tem a sua própria jornada com a descoberta da sexualidade e se sentir mais confortável com isso. Não é tipo ‘Isso é uma história gay sobre caras sendo gays‘. É sobre amor e sobre tempo perdido para mim.”
Você pode conferir a entrevista completa no site da Roling Stone.