Chegamos em um momento no mundo fashion – ou retomamos a ele – em que as grandes marcas estão se rendendo ao “brincar com a moda”, com o desfile da Chanel de Verão 2014 e suas mochilas e bolsas grafitadas, já era anunciado uma grande mudança na linha de pensamento dos grandes designers. A Moschino que não é boba, foi atrás de um dos melhores – se não o melhor, em minha opinião – estilistas da arte pop contemporânea, Jeremy Scott, e o convocou para o seu time, afim de entrar no atual e crescente conceito de moda. Aqui no Brasil, vemos a fast fashion Riachuelo investir forte na pegada, e conseguir agradar grande parte dos fashionistas brasileiros, que se desdobravam em mil na internet em busca de peças legais. Agora a Fendi mostra que também quer fazer parte do time dos “hypes”, apresentando suas bolsas masculinas para a Primavera/Verão 2015, com pegada divertida e despretensiosa.
Seria o fim da moda clássica? Acredito que não, acho estamos em um momento em que cada vez mais vem se tornando “quase que irrelevante” a marca em si, e sim a sua pegada e adaptação com o cenário da moda atual, pois seu cliente se torna cada vez mais munido de informação de moda. E como falei nesse texto aqui, a inversão de poderes, onde os fashionistas possuem seu valor e influência nas coleções das grandes marcas. E posso falar? Eu estou amando tudo isso.